domingo, 3 de fevereiro de 2013

Segurança para Escritores

O editor do Caetano Veloso, quando soube que ele não fazia backups do caudaloso Verdade Tropical enquanto o escrevia no notebook no meio de uma turnê (chances homéricas de algo dar errado), deve ter ficado muito feliz. Inspirado por este post do Luan Felipe no Facebook, decidi resumir aqui o que tenho feito como medidas de segurança para escrever no meu computador (uso Windows):

  • Backup dos textos: Se puder, tenha um HD externo. Arquivos de texto ocupam pouco espaço, então um pendrive também cumpre muito bem o papel. Aprenda a usar aplicativos de backup e programe-os para executar as cópias dos documentos periodicamente. Existem boas opções gratuitas. Eu já usei o EaseUs (download da versão gratuita na CNET) e o Cobian Backup.
  • Mais backup: Uso o Google Drive. Quem já perdeu tudo o que tinha em um HD sabe que não dá para confiar cegamente neles e menos ainda em pendrives, por isso passei a salvar meus textos diretamente na pasta do Google Drive, garantindo sincronização imediata com a web. O que nos leva a outra prática.
  • Salvando documentos: Configurei o Word para salvar meus documentos automaticamente, a cada 10 minutos. Felizmente, tanto o Word quanto o LibreOffice  ou Apache Open Office podem recuperar o arquivo perdido recentemente, no caso de acontecer algo de errado enquanto se digita.
  • Anotando ideias: Ao contrário do Luan, ainda não uso o Evernote, mas deveria. Por enquanto, uso o Google Drive/Docs mesmo para anotar rapidamente uma ideia. 
  • Registrando... : Uma última prática, que nada tem a ver com tecnologia: registrar as obras na Biblioteca Nacional. É simples, não muito rápido (no meu caso, claro: não há escritório em Belo Horizonte) e não é caro também. Muitas editoras só vão aceitar seu original se ele tiver sido registrado.
Bom, é só isso. Se vier a adotar outra prática, escrevo sobre ela. Quem sabe, quando adotar o Evernote.

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